A infinidade goza o prazer de senti-lo
Sofrer a dor de uma vertigem
Não saber o porque sente dor do sentir
Eu sinto, ela sente, ele sente, nós sentimos
Mas nunca vou entender o seu sentido
Já que o meu Ser está perdido, desorientado, inacabado
Faltam-me palavras, congregações amorosas
Paladar verdadeiro de uma comida, a vontade de viver
Vento sob o meu cabelo, o calafrio de uma paixão
Tesão pelo sabor de um sorvete, o gelado de um pão de queijo
Calor de uma maresia, a vida se encaixando e não se encaixando
As letras se encontrando, a permissão de um sofrer
Uma sessão no divã
Sim, isso dói e deveria ser proibido
Existir uma Lei contra tudo aquilo que vai de encontro as nossas virtudes de viver
Pois a realidade é crua e dolorosa
Tudo roda, entorta, entorta, entorta e entorta cada vez mais
Pra no final olharmos um pedaço de madeira
E beijar a ponta do tampo que vai fechar sob a nossa testa
Para um eterno viver, deixar rastros ou não viver
É uma escolha se abastecer ou se esconder
É uma escolha se debater ou se embelezar
É uma escolha se encorajar ou se dizer Adeus
A minha escolha, eu ainda não sei
Mas eu sei o que eu sei.
11/06/2008.
Deja un comentario